14 de agosto
comemoramos o dia do controle da poluição industrial – um dia em
que todos nós tempos a oportunidade de refletir sobre esse
importante tema. Desde a Revolução Industrial iniciada na
Inglaterra no século XVIII, nossas cidades mudaram de perfil.
Apesar da riqueza gerada pela produção massificada, começamos a
lidar com um problema novo que até então não existia – a
poluição industrial.
A indústria não é só
uma das responsáveis por poluir as grandes cidades, mas por causar êxodos
descontrolados na população, sobre tudo das áreas rurais dos
países do terceiro mundo. A poluição causada pela concentração
de pessoas nas grandes cidades é atribuída como reflexo da
produção industrial, não só pelos produtos, fruto de consumo das
pessoas, mas principalmente por ter atraído essa mão-de-obra.
Durante muitos anos nem se
discutiu a possibilidade do controle da poluição industrial até
que os reflexos começaram a aparecer, como a poluição dos rios,
do ar, dos mares e do solo. A primeira conferência global para
tratar desse tema ocorreu em 1972 em Estocolmo na Suécia. De lá
para cá nós já passamos pela ECO-92 no Rio de Janeiro, e a COP-15
em Copenhague na Dinamarca, além de inúmeras outras conferências
organizadas por ambientalistas ao redor do mundo.
Todas as tentativas para
diminuir a emissão de gases poluentes barraram nos interesses dos
países que mais poluem. Embora exista cada vez mais interesse
global nessa agenda, não ocorreram avanços significativos, o que
há são muitas promessas e pouco comprometimento.
Leis no âmbito federal,
estadual e municipal obrigam as empresas a dar tratamento
adequado para a poluição que causam – a legislação ambiental
está mais rigorosa na concessão de licenças e sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao
meio ambiente, entretanto, a poluição industrial indireta,
aquela que vem dos produtos industriais ainda é um grande
desafio para as cidades. A conscientização de toda a população
para que façam a reciclagem do lixo tem obtido resultados
significativos, porém, ainda estamos longe do ideal. |